A China é o maior importador mundial de soja e milho, mas ao aprovar a plantação de dezenas de variedades de sementes de milho e de soja geneticamente modificadas o país poderá aumentar a produção e reduzir a dependência do exterior. Com esta medida inovadora, a China procura garantir  a autosuficiência e a segurança alimentar.

O Ministério da Agricultura chinês aprovou 37 sementes de milho geneticamente modificado e 14 variedades GM de sementes de soja. A lista aprovada inclui quatro variedades de milho desenvolvidas pelo China National Seed Group, uma unidade do Syngenta Group, e cinco variedades de soja do Beijing Dabeinong Technology Group.

Depois de ter iniciado um programa-piloto para a plantação comercial de culturas de milho e soja GM em 2021, este ano a China alargou o ensaio a vinte condados em cinco províncias.

A área destinada à plantação de culturas geneticamente modificadas é ainda muito pequena – apenas 4 milhões de mu (267 000 hectares), mas só a área de milho na China é de cerca de 44 milhões de hectares, com uma produção provável de mais de 288 milhões de toneladas no ano 2023-24, de acordo com o Ministério da Agricultura chinês.

Ainda segundo este organismo, as sementes GM podem aumentar os rendimentos na China em até 12%.

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