Entrevistas
“Queremos tornar o  castanheiro mais resiliente às alterações climáticas”

“Queremos tornar o  castanheiro mais resiliente às alterações climáticas”

Portugal é o quarto maior produtor de castanha na Europa. No mundo, é o sétimo maior exportador. A importância deste produto para economia nacional é grande, mas a sua produção está ameaçada pela secura e pelas elevadas temperaturas. Foi para mitigar o efeito destes stresses que surgiu o projeto CC&NUTS, liderado por Fernanda Fidalgo. Após um ano de trabalho com o castanheiro, a investigadora do Plant Stress Lab avança alguns resultados.

“Estamos a recuperar espécies vegetais regionais em vias de extinção”

“Estamos a recuperar espécies vegetais regionais em vias de extinção”

O Centro de Biotecnologia de Plantas da Beira Interior (CBPBI) tem-se centrado muito na valorização dos recursos endógenos para a sua utilização na gastronomia, cosmética e farmacêutica. Através de parcerias estabelecidas com entidades e empresas, o CBPBI utiliza esses compostos em produtos comercializáveis, mas ainda em fase de aprovação para serem lançados no mercado. O investigador José Carlos Gonçalves, diretor científico, fala dos projetos que estão a ser desenvolvidos neste sentido.

Evento | Simpósio Semente & Biotecnologia

Evento | Simpósio Semente & Biotecnologia

A produção de sementes em Portugal e fitossanidade, as Novas Técnicas Genómicas (NTG), a regulamentação das novas tecnologias na União Europeia e a competitividade da agricultura nacional face a países onde as NTG estão autorizadas foram os temas que alicerçaram o debate no Simpósio Semente & Biotecnologia – Da Inovação à Sustentabilidade, que a ANSEME e o CiB – Centro de Informação de Biotecnologia realizaram no dia 27 de Janeiro, em Coimbra. Aqui ficam as entrevistas a alguns dos palestrantes para lhe dar uma ideia dos temas em discussão.

“Os receios dos transgénicos só existem por causa da má informação”

“Os receios dos transgénicos só existem por causa da má informação”

Maria Salomé Soares Pais acompanhou a evolução da biotecnologia em Portugal e teve um papel muito ativo na criação e consolidação de um programa de biotecnologia vegetal. O seu interesse por esta área surgiu na altura em que começou a desenvolver-se em todo o mundo a cultura de células in vitro.

“Já conseguimos algum desaceleramento da maturação do tomate”

“Já conseguimos algum desaceleramento da maturação do tomate”

Ana Margarida Fortes trabalha com a videira e o tomateiro com o objetivo de melhorar a qualidade dos frutos e aumentar a sua produtividade. No Laboratório de Genómica Funcional de Frutos e Biotecnologia utiliza a ferramenta de edição do genoma CRISPR-Cas9 para desacelerar a maturação do tomate e, deste modo, evitar as perdas pós-colheita. Para esta investigadora, a biotecnologia é uma importante ferramenta para assegurar a segurança alimentar.

A edição genética pode ajudar a enfrentar os desafios da agricultura

A edição genética pode ajudar a enfrentar os desafios da agricultura

Falámos com o eurodeputado Álvaro Amaro sobre a utilização da edição genética na agricultura e a sua importância para a segurança alimentar. Quais são os grandes desafios da agricultura na UE? As Novas Técnicas Genómicas (NGT) podem ajudar a enfrentar estes desafios? Como é que a UE devia regular as NGT? O que é que os agricultores europeus vão perder se as NGT continuarem a ser reguladas pela diretiva dos OGM? Como é que a UE pretende atingir as metas do Green Deal e da estratégia Farm to Fork? As NGT poderiam contribuir para a segurança alimentar na Europa?

“Queremos recuperar o destaque das leguminosas”

“Queremos recuperar o destaque das leguminosas”

Marta Vasconcelos lidera o grupo de investigação PlanTech, que neste momento está envolvido em dois projetos: o Increase, que pretende reanimar e dar destaque a quatro leguminosas (grão-de-bico, feijão comum, tremoço e lentilha), e o Radiant, que pretende promover a agrobiodiversidade e a inclusão de culturas subutilizadas na Europa, como leguminosas, espécies hortícolas e variedades mais antigas e esquecidas de cereais. O objetivo, afirma a Professora Auxiliar e investigadora na Escola Superior de Biotecnologia, é produzir novos produtos tradicionais “que o consumidor anda à procura”, de forma mais sustentável.