Investigadores do Centro John Innes, em Inglaterra, pediram ao Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais autorização para fazer testes de campo com trigo geneticamente modificado (GM) para conter ferro.
Os ensaios, que se realizarão entre março e agosto de 2022, 2023 e 2024 em instalações devidamente confinadas, em Bawburgh, seguem-se a uma investigação desenvolvida no Centro John Innes que identificou um gene (TaVIT2) que codifica um transportador de ferro no trigo. Esta descoberta foi usada para desenvolver trigo com mais ferro no endosperma, a parte do grão que contém amido e que é usada para farinha branca.
As deficiências em micronutrientes minerais como o ferro e zinco são uma questão de saúde global. Melhorar o teor de ferro em culturas básicas como o trigo tem sido difícil através da reprodução convencional, pelo que muitos produtos de trigo para consumo humano têm que ser artificialmente fortificados com ferro.
A biofortificação (aumento da qualidade nutricional) das culturas é uma abordagem sustentável para reduzir as deficiências de micronutrientes nas pessoas.
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