Investigadores japoneses analisaram o potencial impacto ambiental dos eucaliptos geneticamente modificados para serem tolerantes à salinidade do solo e concluíram que são inofensivos para a biodiversidade.
Através de dois tipos de bioensaios realizados em três linhas de eucaliptos GM tolerantes ao sal e três linhas de eucaliptos convencionais (que não foram melhorados por engenharia genética), investigadores japoneses pretenderam analisar a capacidade dos eucapliptos GM de produzirem substâncias nocivas para outras plantas.
Os cientistas não verificaram diferenças significativas entre a variedade melhorada por engenharia genética e a variedade convencional. Concluíram que a atividade alelopática dos eucaliptos GM (E. camaldulensis) é inofensiva para o crescimento de outras plantas.
De referir que os mesmos investigadores já tinham relatado que uma transformação genética da proteína de ligação ao RNA (McRBP) – um gene de RNA “chaperone” derivado da planta Mesembryanthemum crystallinum, aliviou a lesão e a perda de produção de biomassa por stress de sal no Eucalyptus camaldulensis.