Pela primeira vez, mini cérebros cultivados em ambiente laboratorial produziram, espontaneamente, atividade cerebral semelhante à que se verifica nos bebés que nascem prematuramente. Esta descoberta pode ser um importante contributo para se avançar mais no estudo do desenvolvimento inicial do cérebro, em especial de distúrbios como a epilepsia e o autismo.
Devido à dificuldade em obter amostras de tecido fetal para análise e à impossibilidade de examinar um feto no útero, a investigação sobre o desenvolvimento inicial do cérebro tem sido lenta. Mas agora, com esta descoberta, feita por uma equipa de investigadores da Universidade da Califórnia e que revelou semelhanças entre os mini cérebros de laboratório e os cérebros dos bebés prematuros na produção de padrões elétricos, muitos investigadores estão otimistas com a perspetiva de que as miniaturas de cérebros, quando criadas como culturas 3D, possam desenvolver algumas das estruturas complexas do cérebro humano.
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