


Estudo em Portugal sobre Coexistência
Regulamentação e Produtividade
Outubro 2010 – Ecological Economics
Em 1998, o milho geneticamente modificado começou a ser utilizado na agricultura europeia. Depois da publicação das linhas de orientação da Comissão Europeia sobre a coexistência entre culturas transgénicas e as convencionais e tradicionais, em 2003, Portugal desenvolveu regulamentação de coexistência e rastreabilidade para esses produtos.
Existe um debate continuo sobre a forma como as politicas de coexistência afectam a sua adopção. Neste estudo, publicado na revista científica Ecological Economics, os autores mediram os custos e os benefícios do cultivo de milho geneticamente modificado para os membros das cooperativas de agricultores.
Todos os membros dessas cooperativas atingiram uma maior margem bruta nas sementeiras de milho transgénico comparando com os resultados obtidos na sementeira de milho convencional homólogo.
Os resultados do artigo mostram que a regulamentação de coexistência exigidas não originam necessariamente o aumento de custos de produção.