ESCLARECIMENTO – Como evitar ser manipulado à custa dos OGM

ESCLARECIMENTO
Como evitar ser manipulado à custa dos OGM

26 Fevereiro 2013 – Comunicado do CiB Portugal

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Ontem a intitulada “Plataforma Transgénicos Fora” emitiu um comunicado onde diz ter analisado a presença de OGM – Organismos Geneticamente Modificados – em hipermercados portugueses. Este comunicado é um exercício de desinformação e mais uma peça de manipulação, infelizmente com eco em alguns meios de comunicação social.

É também uma forma de tentar aterrorizar os consumidores e fazer os distribuidores e vendedores questionarem-se sobre a qualidade dos produtos que fornecem aos seus clientes. Na verdade nada há a temer. Estes produtos são tão seguros e inócuos como os produzidos com plantas convencionais.

 

Não existe qualquer risco no consumo de óleos alimentares produzidos a partir de soja geneticamente modificada. Não só estes alimentos foram profusamente testados antes de serem utilizados para consumo, como são aprovados pela EFSA – Agência Europeia de Segurança Alimentar. Finalmente, estão há mais de 15 anos no mercado, sem que qualquer questão de saúde pública se tenha levantado resultante do seu uso como alimento.

 

É extraordinário que os meios de comunicação social aceitem publicitar um estudo equívoco, feito sem qualquer controlo, por um grupo completamente conotado, sem sequer procurarem outras fontes ou contraditarem o que lhes é apresentado.

Este comunicado é emitido num momento em que mais uma vez se verifica o aumento da produção mundial de variedades vegetais geneticamente modificadas (aumento de 6% em relação a 2012, 170 milhões de hectares, 17,3 milhões de agricultores), em que variedades transgénicas de arroz e feijão foram aprovadas para ser produzidas e em que em todo o mundo se verifica as vantagens ambientais do uso das variedades geneticamente modificadas. De facto esta tecnologia tem repetidamente comprovado a excelente qualidade dos seus produtos e a redução dos impactes ambientais devido à sua utilização na produção agrícola.

Os consumidores, os vendedores e os distribuidores podem ficar descansados: nada há de prejudicial nestes produtos. E há fontes fidedignas e idóneas que podem – e devem – ser consultadas que permitem confirmá-lo.