Um estudo da Universidade de Copenhaga, publicado na American Economic Review: Insights, estimou o impacto das culturas geneticamente modificadas (GM) nos rendimentos dos países que as adotaram, na área cultivada e no comércio, e comparou os resultados com os países que não produzem culturas GM.
Os especialistas concluíram que na ausência de culturas GM, o mundo teria precisado de 3,4% a mais de terras cultiváveis para alcançar a produção agrícola global de 2019. Os resultados do estudo indicam aumentos significativos nos rendimentos, sobretudo em países em desenvolvimento. O estudo também descobriu que as proibições de plantio de sementes geneticamente modificadas tiveram um impacto negativo nos benefícios globais dos agricultores devido à não adoção desta tecnologia, alcançando apenas um terço do potencial estimado de benefícios económicos das culturas GM.
Segundo o estudo, se as restrições impostas à produção de culturas GM fossem levantadas, poderiam ser gerados benefícios significativos, especialmente nos países em desenvolvimento: por exemplo, um aumento de 13% na produção de algodão, 28% na produção de milho, 26% na produção de colza e 4% na produção de soja em todo o mundo no ano 2019.
Leia o estudo (pago) na American Economic Review: Insights ou obtenha mais informações aqui.