Edição genética | “As Novas Técnicas Genómicas estão a democratizar a investigação”Blog

O papel das Novas Técnicas Genómicas (NTG) para um sistema agroalimentar mais sustentável foi um dos temas em análise na conferência “Sustentabilidade dos Sistemas Alimentares”, que se realizou ontem em Madrid. Uma das conclusões retiradas deste debate é que as novas tecnologias de edição de genes permitem às pequenas e médias empresas o acesso a investigações que até agora estavam nas mãos de poucas empresas.

Atualmente comemos cerca de 3.000 variedades de plantas pertencentes a cerca de 200 espécies. Em todas estas plantas fizeram-se melhoramentos genéticos convencionais para as tornar melhores para a nossa alimentação. A diferença entre o método de melhoramento convencional e o melhoramento obtido pela utilização das Novas Técnicas Genómicas reside no tempo do processo. As NTG permitem um melhoramento mais rápido, mais direto e mais seguro, como atestou neste encontro José Pío Beltrán, investigador do Instituto de Biologia Molecular e Celular de Plantas CSIC-UPV, em Valência, Espanha: “Os resultados da utilização das NTG sugerem que, pela primeira vez, dispomos de uma ferramenta para acelerar os processos de melhoramento e enfrentar os desafios atuais”.

José Pío Beltrán destacou o papel das NTG para fazer face aos desafios alimentares e ambientais: “Num contexto de alterações climáticas, é fundamental ter plantas mais resistentes aos fatores de stress. Se quisermos produzir mais com menos recursos, precisamos de digitalização, de agricultura de precisão, e de edição genética. As oportunidades são imensas, as tecnologias e os conhecimentos estão a evoluir”.

Criticando fortemente a regulamentação das NTG na União Europeia (é a mesma que é aplicada aos OGM – Diretiva 2001/18/CE), José Pío Beltrán esclareceu que “OGM e NTG não são a mesma coisa”, pelo que estas ferramentas não devem ser reguladas da mesma maneira. De recordar que a Comissão Europeia está a preparar uma proposta de legislação para as Novas Técnicas Genómicas, que deverá ser apresentada no dia 5 de julho.  

Ainda de acordo com este cientista, as novas tecnologias de edição genética “estão a democratizar a investigação que até agora estava nas mãos de apenas algumas empresas”.  

Edição genética | “As Novas Técnicas Genómicas estão a democratizar a investigação”

O papel das Novas Técnicas Genómicas (NTG) para um sistema agro-alimentar mais sustentável foi um dos temas em análise na conferência “Sustentabilidade dos Sistemas Alimentares”, que se realizou ontem em Madrid. Uma das conclusões retiradas deste debate é que as NTG permitem às pequenas e médias empresas o acesso a investigações que até agora estavam nas mãos de poucas empresas.

Atualmente comemos cerca de 3.000 variedades de plantas pertencentes a cerca de 200 espécies. Em todas estas plantas fizeram-se melhoramentos genéticos convencionais para as tornar melhores para a nossa alimentação. A diferença entre o método de melhoramento convencional e o melhoramento obtido pela utilização das Novas Técnicas Genómicas reside no tempo do processo. As NTG permitem um melhoramento mais rápido, mais direto e mais seguro, como atestou neste encontro José Pío Beltrán, investigador do Instituto de Biologia Molecular e Celular de Plantas CSIC-UPV, em Valência, Espanha: “Os resultados da utilização das NTG sugerem que, pela primeira vez, dispomos de uma ferramenta para acelerar os processos de melhoramento e enfrentar os desafios atuais”.

José Pío Beltrán destacou o papel das NTG para fazer face aos desafios alimentares e ambientais: “Num contexto de alterações climáticas, é fundamental ter plantas mais resistentes aos fatores de stress. Se quisermos produzir mais com menos recursos, precisamos de digitalização, de agricultura de precisão, e de edição genética. As oportunidades são imensas, as tecnologias e os conhecimentos estão a evoluir”.

Criticando fortemente a regulamentação das NTG na União Europeia (é a mesma que é aplicada aos OGM – Diretiva 2001/18/CE), José Pío Beltrán esclareceu que “OGM e NTG não são a mesma coisa”, pelo que estas ferramentas não devem ser reguladas da mesma maneira. De recordar que a Comissão Europeia está a preparar uma proposta de legislação para as Novas Técnicas Genómicas, que deverá ser apresentada no dia 5 de julho.  

Ainda de acordo com este cientista, as novas tecnologias de edição genética “estão a democratizar a investigação que até agora estava nas mãos de apenas algumas empresas”.