A lei que regulamenta a edição genética de plantas e animais acaba de ser aprovada em Inglaterra, tendo recebido o Real Assentimento do Rei Carlos III. Com esta lei, a Inglaterra junta-se a países como a Argentina, os EUA, a Austrália e o Japão, que já promulgaram legislação semelhante para regulamentar o desenvolvimento de plantas geneticamente editadas.
Esta lei permitirá o desenvolvimento e a comercialização de culturas geneticamente editadas em Inglaterra e constitui um passo importante para a modernização daprodução agrícola no país.
Uma população mundial em crescimento requer uma produção cada vez maior de alimentos, sem maior prejuízo para o ambiente. Ao aplicar investigação inovadora e ciência de ponta, os agricultores ingleses podem fornecer soluções para os desafios da segurança alimentar e das alterações climáticas a nível nacional e global.
Para o conselheiro científico chefe da DEFRA (Departamento do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais), Gideon Henderson, “este é um momento importante para a ciência agrícola. A capacidade de utilizar a edição genética para fazer alterações precisas ao código genético dos organismos, de uma forma que possa imitar a reprodução tradicional, permite o desenvolvimento de novas variedades de culturas mais resistentes às pragas, mais saudáveis para comer, e mais resistentes à seca e ao calor à medida que o clima muda”.
Saiba mais aqui e neste vídeo do John Innes Centre, que trabalha juntamente com a DEFRA para assegurar a criação de um quadro legislativo robusto e orientado pela evidência científica para regular os novos alimentos para consumo humano e animal em Inglaterra.