Na Índia, a autorização para produção da mostarda geneticamente modificada pode abrir as portas ao algodão resistente aos insetos, à batata resistente a fungos e à banana enriquecida com ferro.
Depois da aprovação ambiental para a produção de sementes de mostarda geneticamente modificadas (GM), reduzindo a dependência de importações, a Índia prepara-se para dar luz verde a outras culturas GM. Vários institutos indianos já estão a desenvolver banana, batata, algodão e borracha transgénicos.
Banana: É a fruta mais consumida no mundo depois do tomate, e a Índia é o seu maior produtor. Uma vez que as plantações de bananeiras em todo o mundo estão em risco devido a um fungo, os cientistas estão a procurar formas de criar frutos resistentes. Contudo, o National Agri-Food Biotechnology Institute (NABI), em Mohali, Punjab, está a utilizar a engenharia genética para enriquecer e fortificar as bananas com ferro.
Batata: O híbrido de batata KJ66 foi derivado da batata selvagem diplóide mexicana e será avaliado quanto à resistência ao patogénico Phytophthora infestans – um tipo de bolor que causou uma grande escassez de batata na década de 1840 na Grã-Bretanha.
Algodão: A Hyderabad-based Bioseed Research India pediu autorização para fazer ensaios de seleção de 10 linhas de algodão geneticamente modificado expressando o gene CRY2Ai, que pode tornar uma planta tóxica para a larva do algodão.
Borracha: Matéria-prima chave para a indústria automóvel, a borracha é uma das culturas que está a ser geneticamente modificada. O Rubber Research Institute of India, Kottayam, obteve a autorização da GEAC (Comité de Avaliação de Engenharia Benética) para ensaios de selecção de duas linhas de borracha geneticamente modificada, expressando um gene de osmotina derivado do tabaco para conferir tolerância ao stress biótico e abiótico.
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