Edição prime | Nova técnica de edição de genomas pode curar a maioria das doenças genéticasBlog

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Investigadores do Broad Institute, um centro de pesquisa biomédica e genómica em Cambridge, revelaram uma ferramenta inovadora de edição de DNA – chamada edição prime -, que pode “corrigir” 89% das doenças genéticas humanas conhecidas.

Existem mais de 75 mil variantes genéticas patogénicas identificadas em humanos. As técnicas de edição de genomas anteriormente desenvolvidas, que usam endonucleases para edição de genes, têm o potencial de corrigir apenas uma minoria dessas variantes, mas agora existe uma técnica revolucionária que permite corrigir 89% das doenças genéticas humanas conhecidas, com mais precisão e flexibilidade.

Num artigo científico publicado na revista Nature no início desta semana, os investigadores do Broad Institute explicam como chegaram à descoberta desta nova ferramenta de edição de genoma, “muito versátil e extremamente precisa”, com a qual o agente patogénico causador de doença genética (bactéria, vírus ou outros microorganismos) poderia, potencialmente, ser substituído por alternativas não prejudiciais ao corpo humano. Ou seja, com a edição prime, o agente patogénico causador de doença genética (bactéria, vírus ou outros microorganismos) poderia, potencialmente, ser substituído por alternativas não prejudiciais ao corpo humano.

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De acordo com o trabalho de investigação publicado na revista Nature, os investigadores foram muito bem-sucedidos nos testes iniciais. Realizaram “mais de 175 edições em células humanas, incluindo inserções direcionadas, exclusões e todos os doze tipos de mutação pontual sem quebras de cadeia dupla (DSBs) ou modelos de DNA de doadores.”

Mais detalhes sobre a técnica de edição prime no artigo de investigação publicado na revista Nature no dia 21 de Outubro de 2019, assinado por Andrew V. Anzalone, Peyton B. Randolph, Jessie R. Davis, Alexander A. Sousa, Luke W. Koblan, Jonathan M. Levy, Peter J. Chen, Christopher Wilson, Gregory A. Newby, Aditya Raguram e David R Liu.

Para mais informações sobre CRISPR, clique aqui.

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