Segurança alimentar, aumento da produção de alimentos e redução das importações de bens alimentares são algumas das mais-valias da biotecnologia. São também os fatores que levam o governo federal da Nigéria, o País mais populoso de África, a investir fortemente nas novas tecnologias de melhoramento.
A Nigéria anunciou que está a investir fortemente em biotecnologia e engenharia genética. Em declaração oficial, o ministro da Ciência e Tecnologia do País mais populoso de África, Ogbonnaya Onu, enfatizou a importância das novas tecnologias de melhoramento para garantir a segurança alimentar no País e a melhoria do bem-estar socioeconómico da população.
Reconhecendo o papel crucial destas ferramentas no aumento da produção local de alimentos e na redução da necessidade de importação de produtos alimentares, o anúncio foi feito na presença de vinte e um cientistas de vários países, durante um ensaio de laboratório para deteção e identificação de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), em Abuja, na Nigéria.
Onu afirmou que o Ministério da Ciência e Tecnologia continuará a apoiar a Agência Nacional de Desenvolvimento da Biotecnologia (ANDB), que tem por missão promover, desenvolver e coordenar investigações na área da biotecnologia de ponta. “A aplicação de ambas as tecnologias na agropecuária e um melhor conhecimento das mesmas por parte da população terá um impacto positivo no crescimento socioeconómico da Nigéria”, acredita o governante nigeriano.
Em agosto passado, a Nigéria anunciou a intenção de dotar a Agência de Biotecnologia de poderes para regulamentar várias novas tecnologias, entre as quais a edição de genomas, drives genéticos e biologia sintética. Desde a sua criação, em 2015, a ANDB permitiu aos investigadores desenvolverem novas culturas transgénicas, incluindo duas variedades de algodão e uma de feijão-frade resistentes a pragas, que já estão a ser utilizadas pelos agricultores do País.
Leia a declaração oficial do Ministério da Ciência e Tecnologia da Nigéria aqui.
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