A produção de alimentos com a ajuda de ferramentas biotecnológicas, como os OGM e a edição de genoma, são uma das soluções apresentadas no último relatório do World Resources Institute para responder à necessidade de mais alimentos com o aumento da população mundial, que até ao ano 2050, estima-se, ultrapassará os 10 mil milhões de pessoas.
Realizado em colaboração com o Banco Mundial e as Nações Unidas (ONU), o estudo do World Resources Institute (WRI), “Creating a Sustainable Food Future“, avança vinte e duas medidas que poderão mitigar os efeitos do aumento da população mundial, entre os quais a escassez de recursos alimentares.
Segundo o documento do WRI, se continuarmos a produzir como produzimos hoje, a utilizar as ferramentas atuais e a travar as potencialidades de outras ferramentas na área da biotecnologia, não haverá comida para tantas pessoas (mais de 10 mil milhões em 2050).
Para os investigadores deste estudo conduzido por Tim Searchinger (investigador do WRI e professor na Universidade de Princeton, EUA), a alimentação tal como a conhecemos deve sofrer alterações, quer na sua constituição, quer no modo como é produzida. Uma das soluções é dar mais espaço de manobra à engenharia genética, através da sua implementação fora dos laboratórios e da criação de leis menos restritivas à sua aplicação no terreno.
Aumentar o investimento público nesta área é apontado como fundamental para o desenvolvimento de novas técnicas de melhoramento de plantas e para um futuro alimentar mais sustentável, como pode ler-se na página 24 do documento.
Leia aqui o relatório completo do World Resources Institute (WRI) e siga o CiB no Twitter, no Facebook e no LinkedIn. No CiB, comunicamos biotecnologia.