Mais uma vez – e quantas mais serão necessárias? – as conclusões do trabalho de Gilles-Éric Séralini foram contrariadas por um novo estudo realizado pelo Instituto Nacional de Investigação Agrícola Francês (INRA), no âmbito do projeto OGM 90+.
Numa campanha feroz contra as culturas geneticamente modificadas, concretamente o milho MON 810 e NK603, o biólogo molecular francês e ativista contra os Organismos Geneticamente Modificados, Gilles-Éric Séralini, afirmou que o consumo destas duas variedades de milho por ratos levou a que desenvolvessem cancro. Mas o estudo do INRA nega esse resultado, mostrando de forma inequívoca que o milho MON 810 e NK603 “não tem nenhum efeito deletério na saúde e metabolismo dos ratos, mesmo por longos períodos de tempo de consumo.”
Esta é a terceira vez que as conclusões de Séralini caem por terra. Antes do INRA, outros estudos, como G-TwIST e GRACE, também as rejeitaram.
Saiba mais no artigo original (em inglês), num resumo deste artigo na Toxicological Sciences (em francês) e no blogue do jornalista francês Sylvestre Huet, especialista em ciência.
No comunicado de imprensa do INRA também encontra mais detalhes.
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