OGM | Medo das culturas GM não permite que sociedade beneficie da tecnologiaBlog

Dois dos vencedores do Prémio Nobel da Química 2018, a norte-americana Frances Arnold e o britânico Gregory Winter, afirmaram na cerimónia de apresentação do Prémio que “as preocupações excessivas acerca dos alimentos geneticamente modificados estão a impedir a sociedade de usufruir dos benefícios da tecnologia.”

Para os laureados, tais receios sobre os eventuais efeitos dos OGM na saúde e no ambiente são infundados e apresentam como exemplo de prova a experiência de milhares de anos, em que o Homem tem vindo a modificar o DNA do mundo biológico.

“De algum modo, surgiu um medo alargado sobre o que nós já estamos a fazer há imenso tempo e esse medo está a impedir-nos de responder aos problemas adequadamente através de soluções reais que só as tecnologias de melhoramento de plantas permitem”, disse Frances Arnold.

A investigadora referia-se a problemas como o esperado aumento significativo da população e o uso excessivo de agroquímicos na produção de alimentos, reforçando que “as culturas GM poderiam ajudar a aumentar a produção de alimentos e torná-la mais sustentável do ponto de vista ambiental.”

Gregory Winter acrescentou que as leis que regulamentam as culturas GM deviam ser menos restritivas.

O Prémio Nobel da Química 2018 foi entregue a três cientistas, pelos estudos que desenvolveram sobre a evolução das proteínas. Graças a esse trabalho, produziram-se novos combustíveis e novos produtos farmacêuticos. Leia o artigo original, em inglês, na revista Crop Biotech Update e saiba mais na Central Maine e no The Guardian.

Leia o artigo original, em inglês, na revista Crop Biotech Update e saiba mais na Central Maine e no The Guardian.  

Siga o CiB no Twitter @cibpt e no Facebook @cib.portugal