Plantas transgénicas
Desenvolvimento demora em média 13 anos e 100 milhões de euros
17 Novembro 2011 – ChileBio | FEBiotec | Antama
Uma das questões habituais do debate sobre o cultivo de plantas geneticamente modificadas é que são controladas por um pequeno grupo de empresas multinacionais. Contudo, apenas as maiores empresas de melhoramento de sementes do mundo têm capacidade financeira para o conseguir fazer. O processo de desenvolvimento de uma nova planta transgénica implica muitos anos de trabalho e elevadas quantias de dinheiro investido.
Desde a descoberta de um gene e da sua função em laboratório, passando pelos ensaios de campo de plantas geneticamente modificadas com esse gene, até à fase de cumprimento de todos os requisitos regulamentares e de legislação – que garantem a biossegurança ambiental e a segurança para a saúde humana e animal -, o investimento feito envolve 13 anos de trabalho e em média 100 milhões de euros. Um quarto desse valor – 25 milhões de euros – é dedicado apenas às questões de regulamentação e aprovação de cada nova planta transgénica e actualmente esses procedimentos demoram em média cinco anos e meio (36,7% do total do tempo investido).
Estes dados foram publicados num novo estudo realizado pela Philipps McDougall para a CropLife International. O estudo baseou-se em variedades geneticamente modificadas consideradas culturas básicas e que tiveram aprovação para cultivo em pelo menos cinco países.
Philipps McDougall é uma associação que faz trabalho de consultoria independente sobre questões relacionadas com a indústria agroquímica e agrobiotecnologia.
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