Investigadores desenvolvem tomate que amadurece tardiamente
Investigadores do Instituto Nacional de Investigação Genómica Vegetal em Nova Delí, na India, desenvolveram uma variedade de tomate que permanece fresca durante mais de 30 dias depois da sua colheita.
Os resultados desta investigação foram publicados na edição digital da revista científica PNAS – Proceedings of the National Academy of Sciences. Os investigadores pretendem alargar o prazo de vida útil do tomate, através da supressão de enzimas envolvidas nos processos de maturação. As enzimas envolvidas são a alfa-manosidasa (alfa-Man) e a beta-D-acetilhexosaminidasa (beta-Hex). O silenciamento da alfa-Man originou tomate com 2,5 vezes mais firmes que os convencionais e o silenciamento de beta-Hex originou tomate com 2 vezes mais firmes que os convencionais.
Os dois tipos de tomate geneticamente modificado mantiveram a textura e a firmeza até 45 dias, quando comparado com o tomate convencional que começa a perder a textura a partir dos 15 dias.
Os investigadores sugerem que esta técnica tem potencial para ser utilizada em bananas, papaias, mangas e outros frutos.