UE irá perder contribuição da biotecnologia na agricultura sustentável
8 Junho 2009 – PG Economics
Um Estudo da PG Economics – Agriculture and Food Economics, publicado no início de Junho de 2009, mostra os benefícios económicos e ambientais para a União Europeia (UE) do cultivo de milho geneticamente modificado resistente à broca .
Segundo o autor do estudo, Grahm Brookes, a adopção do milho geneticamente modificado (GM) resistente a insectos na UE contribuiu para a redução das aplicações de insecticidas, o aumento de qualidade do grão e o aumento de vantagens económicas para os agricultores. A tecnologia tem contribuído para o aumento dos rendimentos, da produtividade e, em simultâneo, da redução dos riscos de produção.
O autor destaca os seguintes aspectos do seu estudo:
- Nas regiões afectadas por broca (lagartas praga de espécies de borboletas nocturnas), o principal impacto do cultivo de milho GM foi o aumento do rendimento relativamente ao cultivo de variedades homólogas convencionais em cerca de 10%.
- Em 2007, os utilizadores de milho GM tiveram, em média, uma entrada adicional de 186 euros/ha (variando entre 25 a 201 euros/ha). Considerando todos os produtores de milho GM, o aumento total foi de 20,6 milhões de euros.
- Em algumas regiões, o milho GM contribuiu para o aumento da qualidade do grão, uma vez que houve uma redução significativa dos níveis de micotoxinas presentes.
- Nas regiões onde se aplica insecticidas para controlar a praga da broca do milho, a adopção de milho GM resistente a essas lagartas teve como resultado uma redução do uso de insecticidas em cerca de 0,41 a 0,7 milhões de kg desses produtos fitofármacos, com as consequentes benefícios ambientais;