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Metagenómica para encontrar novas enzimas que degradam biomassa

18 Junho 2009  – ISAAA | ArgenBio


Uma das dificuldades da produção de etanol celulósico a partir de lignocelulose de biomassa é a fase de sacaraficação, na qual a celulose se degrada em açúcares simples que podem ser utilizados pelas leveduras responsáveis pela fermentação. A celulose é uma cadeia de moléculas de glucose ligadas entre si.  As enzimas que rompem essas ligações são potencialmente úteis para a produção de etanol a partir de biomassa e são geralmente identificadas através de métodos que incluem a cultura de microrganismos em laboratório.

Recentemente surgiu a metagenómica que permite a identificação de genes e enzimas sem a necessidade dessas culturas de microrganismos em laboratório. A metagenómica pode assim ser utilizada para encontrar novos genes e enzimas que podem transformar a biomassa lignocelulósica em açúcares fermentáveis.

Num trabalho recente, investigadores do Laboratório Nacional de Brookhaven, nos EUA, publicaram uma revisão sobre a aplicação da metagenómica na pesquisa de genes relacionados com a produção de biocombustíveis em comunidades microbianas complexas, discutindo as técnicas moleculares a serem utilizadas, o tratamento estatístico dos dados obtidos, as vantagens e limitações desses métodos e as perspectivas futuras das tecnologias metagenómicas. Este artigo de revisão foi publicado na revista científica Biotechnology for Biofuels e tem acesso livre.

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